Dia de Todos os Santos da Companhia de Jesus
Teto da Igreja de Santo Inácio em Roma
Hoje, 5 de novembro, lembramos aqueles que marcaram a memória da Companhia de Jesus por uma vida singular, quer nos grandes gestos, quer na discrição da vida comum que na sua história falam da santidade: “Todos os santos da Companhia de Jesus”.
Este dia surge à imagem do passado “dia de todos os santos” que celebramos no domingo próximo passado na Igreja. Nesse dia, a memória é sobretudo a daqueles que viveram as suas vidas no dom da santidade e que hoje se encontram junto do Pai. Aqueles que, heroica ou discretamente, fizeram das suas vidas lugar de santidade, lugares de Deus, sem que os seus nomes tenham ficado guardados no cânone dos santos. À luz desse dia, também hoje, mais que Inácio de Loiola, Francisco Xavier, Pedro Fabro, Afonso Rodrigues, João Berchmans, ou Miguel Pró, lembramos aqueles que fizeram parte deste corpo e lhe deram cada dia da sua vida como lugar de santidade, mas cujos nomes se perderam no tempo.
Se a vida daqueles cujos nomes lembramos nos estimulam no testemunho que a sua vida é para nós, estes mesmos e os que hoje celebramos dão-nos, em conjunto, um estímulo maior: são o impulso que nos precede em direcção a uma vida de comunhão com Deus. Quando um homem entra na Companhia de Jesus, entra num corpo em movimento. O movimento desse corpo é gerado na vida de cada jesuíta e a vida daqueles que dão lugar à santidade move o corpo para Deus. A relação é recíproca: digo “fizeram das suas vidas lugar de santidade”, ou “a vida daqueles que dão lugar à santidade”, porque é isso, de fato, o que queremos dizer quando falamos dos santos: a sua vida é lugar do Santo, de Deus; Ele, por sua vez, move o corpo num movimento de vida, de atração a Si, porque vive amorosamente atraído por cada ser humano. Essa reciprocidade e esse movimento é a santidade vivida na vida discreta de tantos homens e mulheres na Igreja.
Quando celebramos a memória de todos os santos da Igreja e em particular na Companhia de Jesus, é esta santidade que celebramos: o Santo e aqueles que lhe deram como casa a sua vida.
Texto adaptado de: companhiadosfilosofos.blogspot.com.br, pelo Pe. Marcelo Costa
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