27.05.21

Explosão em fábrica atrasará fim da pandemia! Confira o que rolou na reunião da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

Explosão em fábrica atrasará fim da pandemia! Confira o que rolou na reunião da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)

Por: Maria Clara Costa Marques Fiúza

Ocorreu uma explosão na principal fábrica de produção da coronavac na China durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) realizada na tarde de 15 de maio de 2021. Os acordos que já estavam sendo discutidos na reunião passaram a incluir custos do prejuízo, com os Estados Unidos e o Reino Unido se solidarizando com a China e assegurando que cobririam os custos causados pela despesa. Além disso alguns outros acordos com benefícios mútuos entre as nações foram firmados durante a Conferência.

Participaram desta reunião da UNCTAD as delegações do Brasil, China, Estados Unidos, Nigéria e Reino Unido, e o tema central das discussões era sobre a “Vacinação da Covid-19: cooperação comercial e desenvolvimento nacional em meio à pandemia”. Os principais pontos debatidos foram: a democratização do acesso a vacina, itens de saúde e higiene, transporte para esses itens e acesso a informação para que mais pessoas entendam a seriedade do vírus.

Desde o início da reunião, a delegada da Nigéria, Nair Mendes, propôs o uso de drones como meio de transporte para medicamentos e imunizantes, visando chegar as áreas mais afastadas e de difícil acesso não só em seu país, mas no mundo todo. A sugestão foi aceita após debate e ficou acordado que Nigéria e Brasil receberão essas tecnologias por meio de doações da China e dos Estados Unidos, que também doarão produtos de higiene, vacinas e valor monetário.

Por falar da China, o delegado do país, Aécio Dalton Soares Eulálio, citou o plano covax como forma de ajudar países menos favorecidos, ideia desenvolvida pelo Reino Unido quando propôs o reabastecimento do fundo monetário. A partir dessas discussões firmou-se o acordo para que ambas as nações e os Estados Unidos, doassem 500 milhões de dólares, cada uma, para reabastecer o fundo. Em entrevista, a delegada brasileira, Lara Carvalho, afirmou: “Com essa doação, temos uma nova chance de fornecer subsídios suficientes para diversos grupos sociais e, como prometido, garanto uma fiscalização maior do destino dessas verbas, reafirmo que dessa vez, as mesmas serão usadas de forma mais eficiente, visando finalmente a concretização de um lockdown”.

Em diversos momentos foi citado o negacionismo por parte do chefe de Estado brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro. Diante deste cenário, o delegado dos Estados Unidos, Luís Felipe Gomes, prestou solidariedade a delegada brasileira e em depoimento disse que acredita que os Estados Unidos estariam na mesma situação ou até pior que a do Brasil, pois até o dia 20 de janeiro de 2021, quando o país era liderado por Donald Trump do partido Republicano, estavam tendo o maior número de casos e óbitos em relação aos demais países. Com a eleição e posse do atual presidente americano, Joe Biden, houve uma mudança de postura para com a pandemia e o país se tornou o 2° país com maior número de vacinados.

Em depoimento para nossa agência, o delegado chinês, Aécio Soares, afirmou: “lamento a explosão da indústria, e infelizmente o atraso que será causado por ela, mas com a ajuda com doses do EUA, e da quantia oferecida pelo Reino Unido, a China iniciará quanto antes a reconstrução da indústria, e em cerca de três – quatro meses esperamos ter a produção retornada ao normal, e até reestabelecer os contratos, acho que teremos um atraso de cerca de seis meses no fim da pandemia”.

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