Estudantes conquistam medalhas em competições de Astronomia e Astronáutica
A 22º Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a 13ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) resultaram em cinco medalhas para o Diocesano.
Você é apaixonado pelos mistérios do universo? Aqui no Colégio Diocesano, há estudantes assim. E eles aproveitaram a 22º Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a 13ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) para mostrar seus conhecimentos. Em 2019, cinco estudantes do Diocesano obtiveram medalhas nas competições. Na primeira, foram conquistadas uma medalha de ouro e uma de bronze. Já na segunda, foram uma medalha de ouro e duas de bronze.
O estudante Lavoisier Assunção Martins Medrado, da 2ª série B do Ensino Médio, conquistou o ouro e José Vitor Leal Sousa, do 9º ano B do Ensino Fundamental, alcançou o bronze, ambos na OBA. Na MOBFOG, os medalhistas são: Letícia Moura Guerra Álvares, do 3º ano D do Ensino Fundamental, que alcançou ouro; João Gustavo Araújo Frota, 2º ano A do Ensino Fundamental, que recebeu bronze; e Heitor Venitius Carvalho Ramos, 5º ano B do Ensino Fundamental, que também foi agraciado com o bronze.
“É divertido fazer cálculos”, comenta o estudante Lavoisier Assunção. Para ele, além de ser uma experiência agradável, também é útil na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “É uma oportunidade de exercitar o intelecto”, ressalta.
Equipe de professores do Departamento de Física.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Física, professora Karoma Cristina, a participação nas olimpíadas contribui na formação dos estudantes incentivando “a pesquisa e a produção científica” e promovendo o “engajamento para conhecer algo novo, diante das leituras que são recomendadas para além da sala de aula”. Ela ainda ressalta que, a partir deste ano, os medalhistas de olimpíadas científicas têm vantagens no vestibular da Universidade de São Paulo (USP).
Para Letícia Guerra, o resultado na MOBFOG foi surpreendente. “Antes da prova, eu e minhas amigas competíamos para ver quem lançava o foguete mais longe e eu sempre perdia. Mas na hora da olimpíada mesmo eu consegui”, conta. “Eu fiquei muito feliz que deu certo”, enfatiza a estudante.
Para aperfeiçoar o desempenho dos estudantes nas competições em 2020, o Departamento de Física e a Coordenação de Projetos Complementares irão aplicar os procedimentos da MOBFOG nas avaliações diferenciadas da disciplina. “Vamos intensificar a preparação dos protótipos dos foguetes, para que, na competição, tenhamos experimentos mais qualificados para que possam alcançar as maiores distâncias”, revela o coordenador de Projetos Complementares, professor José Voste Júnior. “Em 2019, os conteúdos da OBA já foram abordados pelos professores em seus planejamentos e também incorporados dentro das atividades avaliativas”, conta.
As olimpíadas são realizadas pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB). Estudantes do Ensino Fundamental e Médio podem participar. O intuito é fomentar o interesse pela Astronomia, Astronáutica, Física e ciências afins e promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa.Clique aqui para ver mais fotos
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