A sublime missão de gerar e resguardar a vida
O bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini escreveu belo artigo movido por ternos e eternos sentimentos de gratidão, reconhecimento e alegria que a figura da MÃE evoca. Aqui, pretendemos ressaltar alguns tópicos interessantes do referido escrito para homenagear todas as mães que constituem a “constelação” do colégio Diocesano.
É verdade, neste domingo, 13 de maio de 2012, é o Dia das Mães. Mas o Dia das Mães nem precisa constar no calendário. Ele se impõe por si mesmo até porque como nos ensina o poeta Drummond: “O amor foge a dicionários e a regulamentos vários”. Entretanto, a elas, às nossas queridas mamães, devemos o respeito, a admiração e a gratidão. Elas merecem! Seja qual for a condição/situação em que elas se encontrem. A mãe merece sempre um preito de gratidão de todos os filhos de Eva. “É sempre sublime a missão de gerar e resguardar a vida. Ainda mais quando esta é frágil e necessita de proteção”.
O prelado também observa que “toda festa acaba assumindo uma causa a celebrar, um valor a defender, um critério a seguir”. A festa das Mães tem evidente íntimo vínculo com a realidade familiar e com a sociedade em geral. Não é forçoso lembrar que a família é a célula mater da sociedade. O núcleo familiar é o primeiro grupo social do qual participamos e recebemos, não somente herança genética ou material, mas principalmente moral.
A Família se torna historicamente o espelho da sociedade. Ela transmite valores que fazem parte do convívio humano, independente da forma como este convívio se configura. Tanto é verdade que as famílias vão mudando de fisionomia e muitas são os desafios e as transformações que as mesmas são obrigadas a afrontar. Dom Demétrio reconhece que não obstante, as metamorfoses que tanto afetam hoje a sociedade, “a família é chamada a vivenciar os valores que ela sempre testemunhou, de proteção da vida, de respeito pela subjetividade de cada pessoa, de bondade, de confiança, de dedicação amorosa às pessoas que compõem o circuito da convivência humana”.
A família não é uma coisa biológica. Tem intencionalidade divina (cf. Gn 2,21-24) A propósito, o bispo é enfático: “Se a família tem necessária relação com a sociedade, ela encontra sua consistência maior em sua relação com Deus, o Senhor da Vida. A família nos permite expressar nossa compreensão aproximada do mistério de Deus. Dela tomamos as palavras que aplicamos alegoricamente a Deus, que identificamos como Pai-Mãe. Usando categorias familiares, expressamos nossa compreensão de Deus”. A força, a inspiração e o paradigma da família está alicerçada no amor divino (Trindade) e não nos cálculos da racionalidade nem nas conquistas científicas.
É no interior da família que se gesta e se plasma o caráter do ser humano. A criança tem dificuldade de compreender discursos e de fazer abstrações. Conta o exemplo, o testemunho e a coerência de vida. Os pais, especialmente a figura da mãe, deixam marcas indeléveis na vida/alma do filho/a. Não há dúvidas, o amor de MÃE espelha o amor de Deus que nos cerca de cuidados e de carinhos, mesmo que não o mereçamos. “Vivenciando o amor materno, temos a imagem aproximada do amor divino que Deus manifesta por nós. As mães são testemunhas de que Deus é amor!”.
Nossos cumprimentos e PARABÉNS, queridas mães, por tudo o que fizeram, fazem e vão fazer pelos filhos e pela família, o nosso maior tesouro! Que tudo seja para a maior glória de Deus.
Pe. Gottardo, sj
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